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Após incêndio, depósito de hipermercado é interditado

A causa do incêndio que destruiu o depósito do supermercado Extra, na Avenida Presidente Kennedy, na madrugada desta quarta-feira, ainda é desconhecida. Cerca de 40 pessoas, entre clientes e funcionários, estavam na unidade por volta das 2 horas, no instante teve início o sinistro. Apesar do susto, não houve feridos.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, funcionários do estabelecimento trabalhavam quando as fortes labaredas começaram a consumir parte da estocagem do prédio. O alarme de emergência foi acionado, e os funcionários da unidade ajudaram a evacuar o local.

As primeiras equipes de resgate chegaram ao supermercado por volta das 2h30. Devido à gravidade do incidente, unidades da corporação de Santos e São Vicente auxiliaram no combate às chamas. Por mais de três horas, 25 bombeiros utilizaram cerca de 50 mil litros de água para conter as chamas, que foram controladas no começo da manhã. Por volta do meio-dia, ainda era feito o trabalho de rescaldo.

Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros, Thiago Pinheiro Duarte, o excesso de material inflamável no depósito dificultou o trabalho de contenção. “Havia muito mantimento, plástico, carvão e produtos químicos, que são itens que queimam muito fácil e em profundidade”, destaca.

As labaredas assustaram os moradores e turistas próximos ao local. “Ouvia explosões e achei que o fogo chegaria no imóvel que estava”, afirma o comerciante Cleovaldo Lima de Oliveira. “Estava muito quente, e havia muita fumaça. Todos levantaram e saíram de casa, com medo de uma tragédia pior”, pontua a dona de casa Gisele Maria de Lurdes.

Estrutura

O fogo danificou parte da estrutura do edifício. Segundo o oficial da corporação, dois pavimentos e o telhado do depósito ficaram comprometidos pelas chamas. No final da manhã, a Defesa Civil interditou o imóvel. Já o hipermercado foi fechado, também nesta quarta-feira, por decisão da empresa, para reforma.

Segundo vizinhos do empreendimento, esse foi o segundo incêndio ocorrido naquele local em menos de um ano. O último sinistro ocorreu em fevereiro e teve dimensões maiores que as chamas da madrugada desta quarta-feira.

Em nota, o Extra afirmou que ainda apura a causa do incêndio. O valor total do prejuízo não foi informado. A Polícia Civil também investiga o que teria provocado o incêndio.

O responsável pela ocorrência, tenente Antônio Marcos Conceição disse que o que dificultou o trabalho de contenção e controle do fogo foi o excesso de materiais inflamáveis no depósito, que serviram de combustível para as chamas. O incêndio só foi extinto por completo no início da manhã.

Foram necessárias ao menos nove viaturas e mais de 25 soldados de batalhões de Praia Grande e Cubatão durante a ação.

O valor total do prejuízo ainda não foi informado. As causas do incêndio serão apuradas pela equipe de investigadores e da perícia da Polícia Civil, que já assumiram o caso. A Defesa Civil também foi acionada para verificar eventuais problemas na estrutura do edifício, que permanece interditado por segurança.

 

Fonte: A Tribuna