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Bombeiros controlam risco de novas explosões em incêndio, em Olinda

É preciso esperar que combustível de tanque queime para iniciar rescaldo. Cinco veículos estavam estacionados no local; não há registro de feridos.

Por volta das 21h30 (horário local) deste sábado (29), o Corpo de Bombeiros informou que estava controlado o risco de explosão no galpão utilizado como garagem e que foi atingido por um incêndio, no bairro de Peixinhos, em Olinda, no Grande Recife. No momento em que o fogo começou, havia cinco caminhões estacionados no local, um deles sendo do tipo tanque, com carga de combustível. Até agora, não há informação sobre feridos.

Os bombeiros informaram também que as equipes estão esperando que o restante do combustível existente no caminhão-tanque seja queimado, em processo estimado de pelo menos mais duas horas. Somente depois disso é que será feito o rescaldo completo do imóvel e do terreno.

“Procuramos deixar o combustível ser consumido. Não apagamos com produtos químicos, somente com água, para evitar que se formasse uma camada de gás e, com isso, uma nova explosão. Não sabemos a quantidade de combustível que há no caminhão”, disse o tenente Roberto Menezes, dos bombeiros. Seis caminhões de combate a incêndio estão atendendo a ocorrência; até o momento, já foram utilizados 45 mil litros de água.

Apenas depois do rescaldo é que os bombeiros acionam o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods), que é o responsável por chamar o Instituto de Criminalística, para fazer a perícia no local. É possível ver que as barras de ferro que formam parte da estrutura do galpão estão retorcidas, mas somente os peritos podem dizer se será necessária a demolição do imóvel. A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) tinha suspendido o fornecimento de energia em parte do bairro, mas o serviço foi restabelecido pouco antes das 21h.

O fogo começou por volta das 17h. “Eu estava no portão dos fundos quando ouvi a explosão e corri para ver. O rapaz que trabalha aqui [no galpão] ainda conseguiu tirar dois carros pequenos, mas os outros ficaram”, contou Maria Laura da Silva, 67 anos, que mora em uma casa em frente ao local do incêndio. “Eu queria poder ir em casa, ver como está. Saí correndo, mal tive tempo de fechar a porta, porque o fogo era muito alto”, disse a irmã de Maria Laura, Maria das Neves da Silva, 58 anos, moradora do mesmo imóvel.

Inicialmente, os bombeiros informaram que tratava-se de um depósito de materiais recicláveis. Em conversa com a reportagem da TV Globo, o filho do dono do galpão, que não quis se identificar, informou que o local era alugado e não estava mais sendo usado como depósito. As chamas ficaram altas, podendo ser vistas a longa distância.

Os bombeiros tiveram muito trabalho enquanto tentavam conter o fogo. Foi necessário quebrar parte do muro do imóvel para facilitar a operação. O galpão fica próximo à Avenida Presidente Kennedy. Equipes da Polícia Militar, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram no local, para manter a área isolada, uma vez que o galpão é cercado por imóveis residenciais.

 

Fonte: G1