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Empresário calcula prejuízo de R$ 500 mil após incêndio atingir depósito de mercantil no AC

O incêndio que atingiu um mercantil no bairro João Alves na tarde dessa terça-feira (5) em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, causou um prejuízo de cerca de R$ 500 mil. É o que calcula o empresário Clodomir Matos, que ainda não consegue acreditar no que aconteceu.

As chamas atingiram o depósito do mercantil, que fica no subsolo. No local, segundo o empresário, tinha cerca de 9 toneladas de mercadoria e equipamentos. Além dos produtos, Matos afirmou que também teve prejuízo com a estrutura do estabelecimento.

Logo no começo do incêndio, cerca de 15 pessoas estavam dentro do estabelecimento. O prédio foi evacuado, mas o fogo atingiu grande parte da edificação, que mede aproximadamente 680 m².

“Eu tinha dado uma saída, mas, assim que minha esposa ligou dizendo que tinha escutado um estouro e a luz tinha apagado eu corri para lá. Ainda não conseguimos ver direito como está o depósito, está muito escuro, mas calculamos aí entre R$ 400 mil a R$ 500 mil de prejuízo. Estamos agora aguardando um engenheiro que vai fazer uma avaliação aqui com relação ao prédio”, contou Matos.

O mercantil, que tem 17 funcionários, deve ficar fechado por pelo menos dois dias. “Estamos muito tristes com a situação, mas a gente vai ver o que pode ser feito, vamos trabalhar. Ainda bem que não morreu ninguém. Vamos abrir só quando tivermos certeza de que está tudo certo, por conta da segurança”, disse.

Incêndio e combate

O Corpo de Bombeiros da cidade levou seis horas para conter o incêndio de grande proporção. No total, 45 homens estavam na ação e dois tiveram que ter atendimento médico por inalar fumaça.

Entre combate e rescaldo, a ocorrência seguiu até às 22h30 de terça. Ao todo, 90 mil litros de água foram usados no combate. O comandante do batalhão na cidade, capitão José Oliveira, disse que a dificuldade foi porque o fogo iniciou no subsolo do mercantil.

“Aconteceu em um local confinado, que é o subsolo, onde funcionava o depósito. Foram três viaturas dos bombeiros, três caminhões-pipa. O Samu atendeu dois militares que tiveram dificuldades para respirar por inalar fumaça, mas nada grave. As causas do incêndio são indeterminadas e será necessária uma perícia para determinar”, disse.

Solidariedade

Como o incêndio foi de grande proporção, militares que estavam de folga reforçaram as equipes. A prefeitura cedeu os caminhões-pipas usados no combate.

Muitos bombeiros tiveram exaustão física, mas conseguiram manter um revezamento. “Com a permanência do Samu na base da operação, foi possível um revezamento da equipe nas linhas de combate que passavam pela ministração de oxigênio, na própria viatura do SAMU, como procedimento de segurança para toda a equipe que trabalhava no local”, destaca nota da corporação.

No final da operação, moradores que acompanhavam os bombeiros aplaudiram o trabalho da equipe.

Investigação

O local passa por uma perícia, mas, segundo os bombeiros, os funcionários chegaram a relatar ao dono do estabelecimento que viram faíscas saindo do quadro de distribuição de energia antes do incêndio.

O empresário afirmou que acredita que o incêndio tenha sido causado por um curto-circuito. “Eu pedi aqui para fazerem a perícia e está sendo feita. Provavelmente foi a eletricidade, já que foi ouvido um barulho e a energia caiu e voltou”, relatou.

 

Fonte: G1