Medida foi tomada para evitar intoxicação dos alunos. Agência da Light será reformada
RIO – Uma loja da concessionária Light, na Rua Barão de Ipanema 32, em Copacabana, pegou fogo na manhã desta quinta-feira. O incêndio, que foi controlado por volta de 12h30m, obrigou a direção da Escola Municipal Doutor Cocio Barcellos, que fica ao lado da loja, a esvaziar o prédio e suspender as aulas por risco de intoxicação com a fumaça. Oitocentos e quatro alunos, do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, estudam no colégio. A Secretaria Municipal de Educação informou que, a princípio, o funcionamento da unidade será normal nesta sexta-feira. No momento do incêndio, a unidade teve de ser esvaziada.
— Já estava na hora da saída da maior parte dos alunos. Apenas antecipamos um turno dos mais velhos. Quem sai sozinho foi liberado, e os pais vieram buscar os menores — explicou a diretora, Solange Figueira.
Os funcionários da Light que estavam na loja contaram que ouviram uma explosão e saíram correndo. O Corpo de Bombeiros informou que não houve feridos e nem mesmo necessidade de atendimento médico no local. A Rua Barão de Ipanema ficou fechada por mais de uma hora no trecho entre a Rua Domingos Ferreira e a Avenida Nossa Senhora de Copacabana para o trabalho dos bombeiros.
A Light disse que a unidade ficará fechada para as reformas necessárias, e que está à disposição de seus clientes em outros endereços. Mais informações podem ser obtidas no site da concessionária.
Incêndios em lojas e apartamentos vem assustando moradores de Copacabana com frequência. Na última terça-feira, um imóvel em um prédio da Rua República do Peru, na quadra entre a Avenida Atlântica e a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, sofreu um princípio de incêndio. O fogo foi rapidamente controlado pelos bombeiros. Segundo a corporação, a causa aparente das chamas seria um curto-circuito em um eletrodoméstico, que incendiou cortinas do apartamento. Ninguém ficou ferido.
No dia 13 de agosto, um incêndio em um imóvel da Rua Barata Ribeiro 192, destruiu parte do acervo de arte do marchand romeno Jean Boghici, de 84 anos. O incêndio começou por volta das 18h, mas só foi controlado cerca de duas horas depois. O galerista, que é um dos maiores do país, assistiu da calçada à destruição do apartamento que abrigava um acervo de importantes nomes da arte do século XX. Sua mulher, a francesa Geneviève, e sua filha estavam no apartamento, mas conseguiram escapar sem ferimentos. Segundo os bombeiros, o primeiro andar da cobertura ficou inteiramente destruído, enquanto o segundo ficou em parte preservado. Os quadros “Samba” (1925), de Di Cavalcanti, e “Floresta Tropical” (1938), de Guignard, foram as principais pinturas que se perderam no incêndio.
No dia do aniversário de 120 anos de Copacabana, outro grande incêndio quase tirou o brilho da festa. O fogo atingiu a Casa Aidan e uma loja vizinha, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana 616, entre as ruas Siqueira Campos e Figueiredo de Magalhães. Cerca de cem homens do Corpo de Bombeiros participaram do combate ao incêndio. Prédios no entorno da loja foram esvaziados e o trânsito ficou caótico. A avenida só foi liberada no dia seguinte. A Aidan já estava aberta e com clientes no momento em que começou o incêndio no estoque do estabelecimento. Ao perceberem a fumaça, os 25 funcionários e os cinco clientes que estavam no local deixaram o prédio na hora, e ninguém ficou ferido.
Fonte: O Globo
