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Incêndio destrói fábrica de queijos em Vacaria e deixa dois bombeiros feridos

Corpo de Bombeiros levou mais de 10 horas para apagar totalmente as chamas

Uma fábrica de queijos localizada às margens da BR-116, em Vacaria, na Serra, foi totalmente destruída por um incêndio. As chamas começaram por volta das 18h30min deste sábado e só foram combatidas após mais de 10 horas de trabalho do Corpo de Bombeiros. Na manhã deste domingo, eles ainda fazem o rescaldo.

Conforme a corporação, foram destruídos quatro pavilhões, que somam 2,3 mil metros quadrados de área, e consumidos mais de 40 mil quilos de queijos. O produto, inclusive, teria sido um dos dificultadores do trabalho, devido à gordura que é inflamável.

Na ação que mobilizou todo o efetivo da cidade e ainda necessitou de ajuda de municípios vizinhos, dois bombeiros ficaram feridos após a estrutura do teto ter cedido. Eles caíram de uma altura de aproximadamente quatro metros. Além disso, ambos tiveramintoxicação por inalação de fumaça.

De acordo com a corporação, um deles já foi liberado do hospital e o outro segue internado, pois quebrou um tornozelo e deverá passar por cirurgia. Ele não corre risco de morte.

As causas do incêndio ainda não desconhecidas. Quando os bombeiros foram acionados, o fogo já havia tomado conta dos pavilhões. A Polícia Civil deve investigar o caso.

A fábrica de queijos pertence ao grupo Randon. Em entrevista publicada neste domingo, o empresário Raul Anselmo Randon lembrou que criou a fábrica de queijos por sugestão de um amigo italiano, nos anos 90. Ele trouxe dos EUA 130 novilhas em dois Boeings.

— Comecei a ver as vacas e não eram boas, então um amigo veterinário perguntou por que eu não importava umas novilhas dos EUA, que dão mais leite. Naquela época, o dólar estava igual ao real. Então fui aos EUA e comprei 65 novilhas com a garantia de produção média de 30 litros por dia. Aí comprei outro avião (de novilhas) de 35 litros por dia. Foi engraçado assistir às vacas descendo do avião, na chegada a Porto Alegre — lembrou o empresário.

 

Fonte: Zero Hora