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Incêndio destrói fábrica de roupas no Ana Jacinta, em Prudente

Um incêndio tomou conta de uma fábrica de roupas localizada na Avenida Cidade Fukuyama, no Conjunto Habitacional Ana Jacinta, em Presidente Prudente, nesta terça-feira (18). Segundo testemunhas, o fogo começou por volta das 18h30, quase uma hora após o fim do expediente, no saguão onde ficam o estoque de tecido e roupas prontas. Não há registro de feridos até o momento.

De acordo com o encarregado de corte da empresa, Jorge Massaretto, a fábrica é dividida pelo setor de corte, onde supostamente começou o fogo, e o setor de costura, que aparentemente não havia sido afetado.

“Os vizinhos do fundo ligaram dizendo que viram fumaça do lado direito pela janela e chamaram os bombeiros. No setor de corte trabalham cerca de 80 pessoas, mas não havia ninguém na fábrica porque a maioria sai às 17h20 e o restante até as 18h, e só mais tarde entram os vigias”, falou o encarregado.

Ele ainda contou que a fábrica tem aproximadamente 20 anos e faz roupas para três marcas diferentes. “Tínhamos acabado de receber um estoque de tecido para fabricar 20 mil peças. Acabou com tudo. Lá ficavam os tecidos e as roupas prontas, fora as máquinas e os dois carros da empresa que estavam nesse local”, relatou Massaretto.

A Polícia Militar estave no local para ajudar no isolamento e evitar saque dos únicos produtos que os donos conseguiram retirar da loja, que fica na frente da fábrica. “Temos cinco viaturas, uma moto e cerca de 11 homens aqui trabalhando”, disse o soldado Elias.

Ainda conforme o funcionário da indústria de confecção, se tivesse alguém no local talvez o fogo pudesse ter sido controlado. “Estamos arrasados. Temos todo equipamento e treinamento para controlar fogo, se estivéssemos na fábrica no momento que começou, teríamos controlado. Agora só a perícia vai dizer o que aconteceu”, lamentou Massaretto.

Os proprietários não quiseram dar entrevista e ainda não há estimativa do prejuízo, mas o encarregado de corte exemplificou que apenas uma máquina de seu setor custa R$ 100 mil.

Até a publicação desta matéria o incêndio não havia sido controlado e ninguém do Corpo de Bombeiros pode falar, pois estavam combatendo as chamas.

Fonte: DNotícias