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Incêndio destrói galpão de importados em Balneário Camboriú

Bombeiros de Camboriú, Itajaí e Itapema ajudaram na contenção das chamas

A estudante de odontologia Ana Paula Lindner, 33 anos, estava deitada quando ouviu o estrondo do telhado do galpão localizado na Rua São Paulo, Bairro dos Estados, em Balneário Camboriú, desabar na tarde deste domingo. Ao correr para a sacada de casa, ela avistou as primeiras chamas do fogo que em menos de 20 minutos tomou conta da estrutura, que vai de uma quadra à outra.

As primeiras chamas no galpão, que serve como depósito de importados, surgiram por volta das 16h30min, segundo moradores, e com elas vieram os curiosos. Com celulares, centenas de pessoas se aglomeraram nas ruas que circundam o imóvel para registrar o incêndio.

Enquanto populares comentavam a destruição causada pelas chamas, os proprietários da empresa choravam desesperadamente. Nenhum deles quis comentar o caso com a reportagem. Por volta das 17h30min, o fogo já havia consumido todas as mercadorias armazenadas do galpão. Funcionários da empresa de pavimentação Viapav, que fica ao lado, agilizaram a retirada dos veículos que estavam no pátio e acompanhavam apreensivos a ações dos bombeiros, já que no local há um tanque de óleo diesel.

– Tive medo de que o fogo se alastrasse para o galpão da frente, onde tem combustível. Aí poderia explodir e atingir aqui – conta Ana Paula.

Viaturas dos bombeiros de Balneário Camboriú, Camboriú, Itajaí e Itapema foram destacadas para a ocorrência. Caminhões-pipa de empresas de jardinagem também ajudaram no combate ao fogo.

Às 18h30min deste domingo, quando a reportagem de O Sol Diário deixou o local, as chamas estavam sendo controladas na parte da frente do galpão, mas o fogo ainda estava longe de ser dissipado. A fumaça podia ser vista logo no início da Avenida do Estado.

A provável causa não tinha sido apontada.

A empresa responsável pelo galpão, o Centro de Distribuição Studio Trama, encaminhou nota à imprensa informando que não havia funcionários trabalhando no momento do incêndio e que toda a mercadoria armazenada tinha seguro.

Fonte: O Sol Diário