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Incêndio em Ciep destrói quatro salas de aula em Neves, em São Gonçalo

Há suspeitas que infiltração em contato com a fiação elétrica tenham causado curto circuito no terceiro piso do prédio. Carteiras e outros utensílios da instituição ficaram destruídos

 Um incêndio supostamente provocado por um curto-circuito em uma escola de Neves, em São Gonçalo, deixou quatro salas de aula destruídas. O fogo teria começado em uma das salas do terceiro piso do Ciep 437 municipalizado Chanceller Willy Brandt, ainda por volta das 13h de ontem. Populares disseram que o prédio já não passava por manutenções há anos e suspeitam de que uma infiltração teria sido a causa do problema, visto que a água empoçada em contato com a fiação elétrica poderia ter ocasionado o curto. Conforme explicou o comandante do 3° Grupamento dos Bombeiros Militares (GBM), coronel Aurélio Carvalho, as causas só serão definidas depois de uma análise pericial.

O diretor de uma escola federal que fica em frente ao Ciep, Paulo Chagas, viu tudo de perto. “Era muita fumaça saindo pelas janelas de pelo menos duas salas. Corremos para o pátio da escola, alertamos os funcionários e chamamos os bombeiros, que chegaram ao local rapidamente”, disse.

A operação que durou pouco mais de duas horas contou com 17 bombeiros, que tiveram de utilizar um material específico para conter as chamas em alumínio e um total de dois mil litros de água para resfriar o espaço sem que as chamas atingissem outras salas.

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil da cidade realizaram uma vistoria preliminar no local e interditaram a escola. Uma perícia também será feita pela Polícia Civil. A previsão do laudo com a causa do incêndio é de 30 dias. Somente depois de identificada a causa do incêndio é que as obras de restauração da área poderão ser iniciadas. O caso foi registrado na 73ª DP (Neves).

A Secretaria de Educação de São Gonçalo, através da Prefeitura, esclareceu que a manutenção geral nas dependências do colégio é realizada semestralmente, e que a última inspeção na rede elétrica foi feita há três meses, sem que nenhum problema fosse detectado.

Fonte: O Fluminense