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Legislação mudou após incêndio em boate dos EUA, diz promotor americano

Patrick Linck está em Santa Maria para trocar experiência com representantes do MP e da Polícia Civil

Patrick Linck está em Santa Maria para trocar experiência com representantes do MP e da Polícia Civil

O procurador-geral de Rhode Island, nos Estados Unidos, Patrick Linck, afirmou, em entrevita coletiva nesta quinta-feira, que “às vezes é necessário uma tragédia para que certas mudanças ocorram”. O procurador foi responsável pela acusação no caso do incêndio na boate americana The Station, que deixou 100 mortos em 2003. Ele está em Santa Maria para trocar experiência com representantes do MP e da Polícia Civil.

Sobre as punições aos apontados como responsáveis pela tragédia no Estado Unidos, apenas dois foram presos, segundo Linck. A pena de prisão foi de 15 anos, mas eles cumpriram quatro. “Mas depois da tragédia a legislação de prevenção de incêndio sofreu profundas mudanças em todos os estados do país”, disse. As casas noturnas devem ter mais portas de emergência e borrifadores de água, por exemplo.

Na coletiva, o americano estava acompanhado dos promotores de Santa Maria que atuam no caso da boate Kiss, do coordenador do Centro de Apoio Criminal do Ministério Público, David Medina da Silva e dos delegados de policia encarregados do caso. Além da experiência americana, os promotores gaúchos pretendem conhecer o caso da boate argentina República Cromañón, que incendiou em 2004 deixando 194 mortos.

 

Fonte: Correio do Povo